quarta-feira, 10 de março de 2010

A Formação do Estado Egípcio Antigo


A FORMAÇÃO DO ESTADO EGÍPCIO (5000/3000 a.C.)


O Egito está situado no nordeste da África, entre os desertos de Saara e da Núbia. É cortado pelo rio Nilo no sentido sul-norte, formando duas regiões distintas: o Vale, estreita faixa de terra cultivável, apertada entre desertos, denominada Alto Egito; o Delta, em forma de leque, com maior extensão de terras aráveis, pastos e pântanos, denominado Baixo Egito.
Por volta do quinto milênio antes de Cristo, com o progressivo ressecamento do Saara, bandos de caçadores e coletores de alimentos se fixaram às margens do Nilo. Iniciaram o cultivo de plantas (trigo, cevada, linho) e a domesticação de animais (bois, porcos e carneiros), favorecidos pelas inundações notavelmente regulares e ricas em húmus do rio.
Os grupos humanos constituíam-se em clãs, que adotavam um animal ou uma planta como entidade protetora o Tótem. A cerca de 4 000 a. C., as aldeias de agricultores passaram a se agrupar, visando a um melhor aproveitamento das águas do rio, formando os -nomos-, primeiras aglomerações urbanas. Desenvolveu-se um trabalho coletivo de construção de reservatórios de água, canais de irrigação e secamento de pântanos. A agricultura passou a gerar excedentes, utilizados nas trocas entre os nomos. Os egípcios aproveitavam também a riqueza mineral da região, extraindo granito, basalto e pedra calcárea das montanhas que margeiam o vale.
Os nomos eram independentes entre si e dirigidos pelos nomarcas que exerciam ao mesmo tempo a função de rei, juiz e chefe militar. Gradualmente, os nomos foram se reunindo em dois reinos, um no Delta, Baixo Egito, e outro no Vale, Alto Egito, que mais tarde irão constituir um só Império. Nesse período anterior à unificação, os egípcios já haviam criado a escrita hierográfica e um calendário solar, baseado no aparecimento da estrela Sírius, dividido em 12 meses de 30 dias cada, mais cinco no final do ano.
Os antigos habitantes atribuíam a unificação do país, que ocorreu por volta de 3 000 a.C., a um personagem lendário, Menés, rei do Baixo Egito, que teria conquistado o Alto Egito e formado um só reino com capital em Mênfis. Segundo a crença, o responsável pela unificação era considerado sobre-humano, verdadeiro deus a reinar sobre o Alto e o Baixo Egito e o primeiro -faraó- (rei-deus egípcios).
Ora, isso não pode ser comprovado arqueologicamente. A unificação decorreu da necessidade de uma direção centralizada para o melhor controle das enchentes do rio, que tanto podiam trazer a fartura das colheitas, como a destruição das aldeias e das plantações. De todo modo, a crença serviu para divinizar os governantes que se utilizaram muito bem dela para se impor à população e manter um domínio direto sobre todas as terras do Egito. Recebendo impostos e serviços dos camponeses das aldeias, que cultivavam as terras, os faraós acumularam grande soma de poder e de riqueza.
PERÍODO DINÁSTICO
Com a unificação dos nomos em um único Estado, iniciou-se o período dinástico da história do Egito, que se divide em três eras principais o Antigo Império, o Médio Império e o Novo Império -separados por períodos intermediários em que a autoridade faraônica decaiu, trazendo anarquia e descentralização.
O Antigo Império, entre 2 700 e 2 200 a.C., foi a época em que o poder absoluto dos faraós atingiu o auge, principalmente durante a IV Dinastia, dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, que mandaram construir as enormes pirâmides (sepulcros) da planície de Gizé, perto da capital, Mênfis.
O Médio Império, com capital em Tebas, aproximadamente de 2 000 a. C., a 1 700 a.C., foi uma época de expansão territorial, de progressos técnicos nos canais de irrigação e de exploração de minérios na região do Sinai. A mando do faraó Amenemá I, da XII Dinastia, foi construída uma grande represa para armazenamento das águas, que ficou conhecida como lago Méris ou Faium. No período intermediário que se seguiu, houve aumento do poder dos -nomarcas - rebelião de camponeses e escravos e ocupação do Delta pelos hicsos, povo de origem asiática, iniciando um período que durou cerca de um século e meio.
O Novo Império começa com a expulsão dos hicsos por volta de 1 580 a.C., e marcou o ponto culminante do país como potência política. Os faraós do Novo Império, destacando-se Tutmés II e Ramsés II, deram início a uma política externa expansionista, com a conquista da Núbia (ao sul), da Síria, da Fenícia e da Palestina, formando um Império que chegava até o Eufrates.
Seguiu-se um período denominado Baixo Império, de sucessivas invasões por povos estrangeiros: assírios (671 a.c.), persas (525 a.C.), macedônios (332 a.C.) e romanos (30 a.C.) que liquidaram o Império Egípcios, uma civilização que perdurou por cerca de 35 séculos (3 500 anos).
O RIO NILO E A ECONOMIA DO EGITO ANTIGO O rio Nilo exerceu importância fundamental na economia do Egito, oferecendo água e terra cultivável a uma região situada em pleno deserto. Mas era preciso utilizar a inundação, distribuir a água eqüitativamente, aumentar a superfície irrigada e drenar pântanos. Isso foi feito a partir dos nomos, num trabalho coletivo que envolvia a população de várias aldeias.
O grande rio fornecia a alimentação, a maior parte da riqueza e determinava a distribuição do trabalho das massas camponesas nas aldeias. Durante a Inundação (jul /out), com os campos alagados, os homens transportavam pedras para as obras de construção dos faraós, escavavam poços e trabalhavam nas atividades artesanais. Na Vazante (nov / fev), com o reaparecimento da terra cultivável, captavam as águas e semeavam. Com a Estiagem (mar / jun), colhiam e debulhavam os cereais. A alimentação era complementada pela pesca e pela caça realizada nos pântanos do delta do Nilo. A agricultura produzia cevada, trigo, legumes, frutas, uvas e linho.
As atividades artesanais, de artigos destinados ao consumo da população, eram realizadas nas oficinas das aldeias. Desenvolviam-se em função das matérias primas e dos produtos agrícolas oferecidos pelo rio: tijolos e vasilhames fabricados com a argila úmida das margens; vinho, pão, cerveja e objetos de couro; fiação e tecelagem do linho; utilização do papiro para a produção de cordas, redes, papel e barcos. O Delta era o principal centro pecuário e vinícola.
O artesanato de luxo, de consumo da aristocracia, de alta especialização e qualificação excepcional, ouriversaria, metalurgia, fabricação de vasos de pedra dura ou de alabastro, faiança, móveis, tecidos finos, concentrava-se em oficinas mais importantes, pertencentes ao faraó e ao templo. A cidade de Mênfis possuía a melhor metalurgia.
Os funcionários do Faraó eram responsáveis pela circulação dos produtos entre as diversas regiões do país e pela organização do trabalho de mineração e das pedreiras, exploradas através de expedições ocasionais.
O pequeno comércio local trocava produto por produto; em transações maiores usavam-se pesos de metal. O grande comércio externo, por terra ou por mar, era realizado com as ilhas de Creta e Chipre, com a Fenícia e com a costa da Somália, para a importação de madeira para a construção naval, prata, estanho, cerâmica de luxo, lápis-lazúli. Organizava-se através de grandes expedições ordenadas pelo Faraó, mobilizando mercadores, funcionários e soldados.
O Faraó, através de seus funcionários, controlava diretamente todas as atividades econômicas, proprietário que era das terras do Egito: planejava as obras de irrigação, a construção de tempos, pirâmides e palácios; fiscalizava a produção agrícola e artesanal; organizava o comércio e a exploração das minas; distribuía o excedente; cobra os impostos dos camponeses, usados para sustentar o Estado. O Palácio e o tempo dos deuses eram o centro da acumulação da riqueza.

Egito Antigo



Período pré-dinástico
O mais antigo indivíduo "mumificado" data de cerca de 3300 a.C., embora não seja uma verdadeira múmia. O corpo está patente no Museu Britânico e recebeu a alcunha de "Ginger" por ter cabelo ruivo. O Ginger foi enterrado nas areias quentes do deserto, talvez com algumas pedras empilhadas sobre o cadáver para evitar que este fosse comido por chacais. As condições quentes e secas dissecaram o corpo, evitando que os músculos e os tecidos moles se decompusessem. O Ginger foi enterrado com alguns recipientes de cerâmica, que teriam contido comida e bebida para sustentar o morto na longa viagem até ao outro mundo. Não existem registos escritos sobre a religião ou deuses do tempo, e não se sabe se era intenção dos entigos egípcios que o corpo fosse preservado. Sabe-se apenas que quando começou a 1ª Dinastia já os egípcios tinham os seus costumes estabelecidos.
Período Arcaico
O mais antigo faraó da 1ª Dinastia que se conhece foi Menes. Conhecemos o seu nome porque está escrito numa paleta usada para a maquiagem (só os homens usavam maquiagem). As práticas funerárias dos camponeses teriam sido as mesmas dos tempos pré-dinásticos, mas os faraós mereciam algo melhor. Para eles inventou-se a tumba em Mastaba (esta palavra provém da palavra egípcia moderna para "banco", porque à distância se assemelham a um banco de lama). Numa tumba em mastaba, era escavada uma câmara profunda, que era depois revestida com pedra, tijolos de lama ou madeira. Na superfície, a lama era empilhada e ficava marcando o local uma forma semelhante a um croquete. Embora isto resultasse numa tumba muito maior, também resultava numa tumba muito mais fresca. O cadáver tinha tempo para se decompor e apodrecer. E este fato iria preocupar os sacerdotes primitivos, que tinham teorias muito claras acerca do Ka e do Ba do falecido. O Ka era aquilo a que hoje chamaríamos o espírito, e era uma parte essencial da pessoa, quer ainda viva, quer depois de morta, se bem que só depois da morte o Ka passasse a ser encarado como uma entidade. O Ba da alma é mais semelhante a um fantasma. Era a parte da alma que vagueava pela terra, composta pelo Ka e pelos restos físicos do corpo. A ausência de portas nas tumbas (ou, pelo menos, a ausência de portas reais em contraponto às que eram pintadas nas paredes) pode indicar que os antigos egípcios pensavam que o Ba podia atravessar material sólido. Numa tentativa de preservar os corpos dos faraós falecidos, eles eram envolvidos em ligaduras e enrolados em posição fetal, mas nada podia evitar que se decompusessem.
Antigo Império
Por volta da 4ª Dinastia, a arte do embalsamamento teve o seu início. Mas antes, uma nota de cautela sobre embalsamamento, mumificação e preservação:
Embalsamar e mumificar, na essência, são a mesma coisa. Embalsamar (do latim in balsamum, que significa "pôr em bálsamo", que é uma mistura de resinas aromáticas) é muito semelhante ao processo de mumificação no sentido em que os cadáveres são untados com unguentos, óleos e resinas. A palavra múmia provém de um mal-entendido acerca do processo. Os corpos mal embalsamados (do Período tardio) são com frequência negros e muito quebradiços, e pensou-se que tinham sido preservados por imersão em betume, sendo que a palavra árabe para betume é mumiya.
Existem muitas técnicas modernas para embalsamar um corpo, mas nenhuma estava disponível no tempo dos antigos egípcios (congelamento, salmoura, etc.). O único método que conheciam era a secagem do corpo na areia quente, o que deixava o corpo bastante diferente de um corpo vivo e o transformava num local não muito apropriado para o Ka. Essa também não era uma maneira muito referente para tratar o faraó. Mas a resposta para estes problemas veio do Nilo.
O Nilo tem cheias anuais. Sem ele, o Egito não seria mais do que um deserto atravessado por um rio. As inundações trouxeram às margens do rio a argila indispensável para tornar as terras férteis. Além disso, quando a cheia recua deixa ficar atrás de si poças de água que secam ao sol e que, quando evaporam por completo, deixam o solo coberto por uma substância cristalina branca, chamada natro. Uma análise moderna desta substância revela-a uma mistura de bicarbonato de sódio e sulfato de sódio ou carbonato de sódio com cloreto de sódio (sal). A qualidade mais notável desta substância é a sua elevada hidroscopia. Atrai e absorve humidade. Além disso, também é um pouco antisséptica. No Reino Antigo já se conheciam as propriedades antissépticas do natro, e os órgãos internos da rainha Hetepheres foram retirados do corpo e colocados numa solução de natro (de cerca de 3%), mas quando a caixa foi aberta continha apenas lama. As primeiras tentativas de mumificação foram falhanços completos, e isto era reconhecido pelos embalsamadores, que trataram de preservar a forma do corpo, o que fizeram envolvendo-o em ligaduras embebidas em resina. Tornaram-se tão bons nesta arte que um exemplar da 5ª dinastia, um músico da corte chamado Waty, ainda mostra detalhes de verrugas, calos, rugas e características faciais.
A moda seguinte nas tradições funerárias começou com uma Mastaba glorificada. O arquiteto desta edificação construiu seis Mastabas quadradas, cada uma um pouco menor que a anterior, empilhadas umas sobre as outras. O arquiteto deste edifício revolucionário foi Imhotep e o faraó para quem o túmulo foi construído chamou-se Zoser (ou Djoser). Zoser pode ter sido o primeiro faraó da 3ª dinastia, mas este fato não está confirmado. O desenho de Imhotep é atualmente conhecido como pirâmide de degraus, e é encarado como protótipo para as pirâmides posteriores. Imhotep deve ter sido um homem fora do comum. Numa terra onde o faraó era a personificação viva de Deus, a grandeza do arquiteto foi reconhecida mesmo no seu próprio tempo (algo a que muitos gênios não tiveram o prazer de assistir) e foi-lhe atribuído o título de "Chanceler do Rei do Baixo Egito, Primeiro Depois do Rei do Alto Egito, Administrador do Grande Palácio, Nobre Hereditário, Sumo-Sacerdote de Heliópolis, Chefe Construtor, Escultor e Fazedor de Vasos". É um título e peras para qualquer época.
Um parênteses sobre o Baixo e o Alto Egito. O Baixo Egito situa-se a norte e corresponde à zona onde o Delta do Nilo deságua no Mar Mediterrâneo, e o Alto Egito situa-se a sul, desde o Deserto da Líbia até pouco depois de Abu Simbel. A razão para esta designação aparentemente invertida é que o Egito é o "Presente do Nilo" e como tal tudo é medido em relação ao rio. O Nilo entra no Egito no topo, e segue para baixo, até sair através do fértil delta, para o Mediterrâneo, no Baixo Egito.
Depois da primeira, várias outras pirâmides de degraus foram construídas, e algumas foram abandonadas antes de estarem concluídas. Um exemplo notável é o da pirâmide torta. Com cerca de metade do edifício construído parece que os construtores recearam que não iriam conseguir manter o ângulo a que estavam construindo, e decidiram mudá-lo para outro menos inclinado. O resultado foi uma pirâmide estranha, com o topo subitamente encurtado.
Há sinais de que cerca de 2675 a.C., o Egito começou a importar madeira do Líbano.
Cerca do ano 2575 a.C., o faraó Khufu (mais conhecido como Queóps) põe a sua marca na paisagem. Foi para ele que a maior e a mais famosa de todas as pirâmides foi construíuda; a Grande Pirâmide de Gizé. Esta pirâmide, quando se olha para o grupo de pirâmides do planalto de Gizé, não parece ser a maior. Isto é assim porque aquela que parece mais alta foi construída em terreno mais elevado; na realidade, é 10 metros mais pequena.
O faraó Khufu também foi responsável pelo envio de expedições à Núbia em busca de escravos e outros valores. É pouco provável que estas pessoas tivessem sido utilizadas na construção dos monumentos, pelo menos não de imediato, porque não existiriam em quantidade suficiente. A Grande Pirâmide deve ter levado muitos anos a ser construída. Uma teoria popular e convincente diz que os camponeses do Egito teriam construído, eles mesmos, todos os templos e monumentos durante as cheias. Esta teoria é atraente por muitos motivos. Quando o Nilo enche, o povo do Egito não teria tido onde viver. As enchentes do Nilo chegam até à beira do deserto e as suas enchentes teriam inundado todas as áreas de cultivo e habitação. Se houvesse trabalho na construção dos monumentos durante a época das enchentes, então os agricultores teriam a possibilidade de alimentar e abrigar as suas famílias. Claro que tudo isso teria sido pago com bens provenientes dos impostos que os agricultores teriam pago durante a época das colheitas, mas essa era a natureza do governo. Esta idéia também explica como foi possível que o país se tivesse tornado, e mantido, estável durante várias centenas de anos.
A construção de pirâmides continuou durante algum tempo. De fato, conhecem-se 80 localidades de pirâmides, embora nem todas permaneçam de pé.
Ainda no Antigo Império, o Egipto controlava as importações de cobre do Sinai, especiarias e marfim da Mesopotâmia, vinho e azeite de Creta, ouro da Núbia e madeira de Biblos.
Primeiro Período Intermediário
Isto leva-nos pelas 5ª e 6ª dinastias, até ao Primeiro Período Intermediário. Há poucos registros da época, uma vez que se trata de um período muito agitado.
Império Médio
O faraó Amenemhat I pôs fim a este período agitado, voltou a unificar o país e mudou a capital para o Egito do Norte (o Baixo Egito. Sesóstris I (filho de Amenemhat I) co-reinou com ele até ao seu assassinato. Sesóstris I foi capaz de tomar imediatamente o controlo sem deixar que o país voltasse a resvalar para a agitação. Sesóstris I continuou a travar guerra com a Núbia.
Em 1878 a.C., o faraó Senusret III tornou-se rei. Prosseguiu as campanhas militares na Núbia e foi o primeiro a tentar estender o poder do Egito até à Síria.
Mais tarde, Amenemhat III chegou ao poder. É visto como o maior monarca do Reino Médio e fez muito em benefício do Egito. Governou durante 45 anos.
Muitas das maiores ações dos reis da 12ª dinastia tiveram lugar fora do vale do Nilo. Tal como antes, houve muitas expedições à Núbia, Síria e ao Deserto do Oriente, em busca de valores a minar e de madeira para transportar para o Egito. Para além disso, estabeleceu-se comércio com a Creta minóica.
Durante o Reino Médio, a fase seguinte em desenho funerário foram as tumbas escavadas na rocha. Os melhores exemplos destas tumbas podem ver-se no Vale dos Reis. Ainda se construíam grandes templos em áreas mais visíveis.
A 13ª dinastia é incluída frequentemente no Reino Médio, se bem que o período parece ter sido um tempo de confusão e de príncipes estrangeiros provenientes da Ásia, conhecidos por Hicsos, que se aproveitaram da instabilidade política no Delta do Nilo para obter o controlo da área e mais tarde estender o seu poder para sul. Os Hyksos trouxeram consigo a carruagem de guerra puxada a cavalo. Os egípcios não levaram muito tempo a reconhecer o poder desta carruagem e a começar, eles próprios, a usá-la.
Seja como for, esta quebra no controle central marca o início do Segundo Período Intermediário.
Segundo Período Intermediário
Foram os membros da 17ª dinastia que puseram fim à 13ª dinastia. Queriam manter a cultura e tradições do Reino Médio e por isso expulsaram os Hicsos.
Novo Império
A 18ª Dinastia anuncia o início do Novo Império. Neste Novo Reino, a forma dos caixões mudou da forma retangular do Império Médio para a familiar forma de múmia, com cabeça e ombros arredondados. A princípio, eram decorados com penas esculpidas ou pintadas, mas mais tarde passaram a ser pintados com uma representação do falecido. Também eram sobrepostos como bonecas russas: um caixão externo de grandes dimensões continha um outro mais pequeno, que por sua vez continha um terceiro quase moldado ao corpo. Cada um dos caixões interiores era decorado de forma mais elaborada que o imediatamente exterior. Datam desta época a maioria das múmias que chegaram até nós.
As técnicas de mumificação foram sendo gradualmente aperfeiçoadas com o uso de natrão cristalino. Todos os tecidos moles, como o cérebro e os órgãos internos, eram removidos, após o que as cavidades eram lavadas e enchidas com natrão, e o corpo enterrado numa pilha de natrão. Os intestinos, pulmões, fígado e estômago eram preservados separadamente e armazenados em vasos protegidos pelos quatro filhos de Horus: Duamutef (estômago), Qebhsenuef (intestinos), Hapy (pulmões) e Imsety (fígado). Tanto era o poder destes vasos que mesmo quando os órgãos passaram a regressar ao corpo após a preservação (21ª dinastia), os vasos continuaram a ser fornecidos.
Vários faraós conseguiram estender o domínio egípcio até mais longe do que quaisquer dos seus antecessores, retomando o controle da Núbia e estendendo o seu poder para norte até ao Alto Eufrates e às terras dos Hititas e dos Mitanni.
É uma época de grande riqueza e poder para o Egito. Ao tempo de Amenófis III (1417 a.C. - 1379 a.C.), o Egito tornara-se tão rico que deixou de procurar aumentar o seu poder, e passou a descansar no seu trono coberto de ouro núbio.
Sucedeu-lhe o seu filho, Amenófis IV, que mudou de nome para Akhenaton. Mudou a capital para uma nova cidade que construiu e a que chamou Akhetaten. Aqui, com a sua nova esposa Nefertiti, concentrou-se em construir a sua nova religião e ignorou o mundo fora do Egito. Este fato permitiu que várias facções clandestinas, descontentes com o seu novo mundo, crescessem. Uma nova religião era algo que nunca antes tinha acontecido no Egito. Antes, tinham chegado novos deuses, que foram absorvidos na cultura egípcia, mas a nenhum deus novo foi permitido substituir os deuses antigos. Akhenaton, por seu lado, criou uma religião monoteísta, o Aton. A adoração de todos os outros deuses foi banida, e foi esta a causa da maior parte da agitação interna. Foi tembém introduzida uma nova cultura artística, mais naturalista, e totalmente revolucionária relativamente à tradição do friso estilizado que tinha dominado a arte egípcia ao longo de 1700 anos.
TutankhamonPara o fim do seu reinado de 17 anos, tomou como vice-regente o seu irmão Smenkhkare. O vice-reinado durou apenas dois anos. Quando Akhenaton morreu, alguns dos velhos deuses ressurgiram. Na verdade, nunca chegaram a desaparecer: o seu culto tinha apenas passado à clandestinidade. Smenkhkare morreu depois de poucos meses de reinado solitário, e seguindo à sua morte, foi coroado um jovem que não estava preparado para as pressões de governar um país tão grande. Por isso, eram os seus conselheiros que tomavam as decisões. O seu nome de batismo foi Tutankhaton mas, com o ressurgimento de Amon, foi rebatizado Tutankhamon.
Um dos conselheiros mais influentes de Tutankhamon era o General Horemheb. O faraó morreu ainda adolescente, e sucedeu-lhe Ay, o qual é possível que tenha casado com a viúva de Tutankhamon a fim de reforçar o seu direito ao trono. É possível que Horemheb tenha feito de Ay monarca para servir de rei de transição até que ele próprio estivesse pronto para assumir o poder. Seja como for, quando Ay morreu foi Horemheb quem o substituiu, dando início a um novo período de governo positivo. O novo faraó tratou de estabilizar internamente o país e de restaurar o prestígio que ele tinha antes do reinado de Akhenaton.
A 19ª dinastia foi fundada por Ramsés I. Ramsés I reinou durante pouco tempo, e foi Seti I (também conhecido como Sethos I) que lhe sucedeu. Seti I continuou o bom trabalho de Horemheb na restauração do poder, controlo e respeito do Egito. Também foi responsável pela creação do fantástico templo de Ábidos. Seti I e o seu filho, Ramsés II, são os únicos dois faraós que se sabe terem sido circuncisados. Ramsés II prosseguiu o trabalho do seu pai e creou muitos outros templos magníficos. Percy Bysshe Shelley escreveu um poema em torno dele, chamado Ozymandias.
O reinado de Ramsés II é frequentemente citado como a data mais provável do êxodo dos Israelitas do Egito. No entanto, não existem registos na história do Egito de nenhum dos acontecimentos descritos na Bíblia, e também não existem provas arqueológicas que os corroborem.
A Ramsés II sucedeu Ramsés III, que travou algumas batalhas e deu lugar a uma série de reinados curtos, todos sob a direção de faraós chamados Ramses.
Depois da morte de Ramsés XI, os sacerdotes, na pessoa de Herihor, tomaram por fim o controle do Egito das mãos dos faraós. O país foi de novo dividido em dois, com Herihor a controlar o Alto Egito e Smendes a controlar o Baixo Egito. Foram estes os novos governantes, da 21ª Dinastia. Estes reis também foram conhecidos como Tanitas, já que a capital do Império ficava em Tânis. O seu reinado não parece ter tido nenhum outro marco, e foram subjugados sem luta aparente pelos reis líbios da 22ª Dinastia.
Período Líbio
O Egito tinha laços antigos com a Líbia, e o primeiro rei da nova dinastia serviu como general o último governante da 21ª dinastia. Sabe-se que ele nomeou o seu próprio filho para a posição de Alto Sacerdote de Amun, posto que anteriormente era hereditário. A raridade e aglomeração dos registros escritos deste período sugerem que se tratou de uma época instável. Parece ter havido muitos grupos subversivos, o que acabou por levar ao aparecimento da 23ª dinastia, que se desenrolou simultaneamente e em concorrência com a 22ª. Depois da retirada dos egípcios do Sudão, um príncipe núbio tomou o controlo da Baixa Núbia. A este príncipe sucedeu Piankhi, e foi este rei que tomou a decisão de atacar o norte, num esforço de esmagar o seu ononente, que governava na região do Delta do Nilo. Alcançou conquistas até Mênfis. A dado ponto o oponente de Piankhi, Tefnakhte, aceitou submeter-se-lhe, mas foi-lhe permitido que permanecesse no poder no Baixo Egito, onde fundou a curta 24ª Dinastia.
Período Tardio
Mênfis e a região do Delta tornaram-se alvo de muitos ataques dos assírios até que Psammetichus conseguiu reunificar sob o seu controlo o Médio e o Baixo Egito, criando a 26ª dinastia e iniciando o Período Tardio. Em 656 a.C. tinha conseguido estender o seu controlo por todo o Egito. A dado ponto, sentiu-se suficientemente forte para cortar todos os laços com a Assíria, e o controle assírio desapareceu. Este período é também conhecido como uma époda de esplendor renovado no Egito. Durante o reinado de Apries, foi enviado um exército para ajudar os líbios a eliminar a colónia grega de Cyrene. A desastrosa derrota deste exército deu origem a uma guerra civil que resultou na ascensão de Amosis II ao trono. Não se sabe muito acerca do seu reinado, à exceção das notas gregas sobre o seu interesse primordial nas questões domésticas do Egito e na promoção de boas relações com os vizinhos. Amosis morreu em 526 a.C. e um ano mais tarde, em 525 a.C., o Egito caiu perante o poderio persa. Cambises tornou-se então o primeiro rei da 27ª Dinastia.

No Egito Antigo a sociedade era dividida em classes sociais, parecido com hoje. As pessoas mais importantes são o faraó (quer era como um rei) e sua família, depois os sacerdotes, mais abaixo estavam os nobres, depois os militares, depois os agricultores, depois comerciantes e artesãos, e por ultimo os escravos.
Um dos fatos mais conhecidos do Egito Antigo é o fato que eles acreditavam que um pessoa nunca morria e achavam que depois de algum tempo o morto iria encarnar outra vez no mesmo corpo. Por isso eles embalsamavam-se e se mumificavam-se. Além de construírem enormes monumentos para serem enterrados dentro deles.
Eles construíram vários templos dedicados a seus incontáveis deuses. Os templos eram grande fonte de dinheiro para o Estado. Todas as atividades econômicas eram controladas pelo Estado.
O Egito Antigo deixou no mundo varias herança muito importantes como, aritmética, engenharia, medicina, o relógio do sol, técnicas agricultas, geometria e filosofia.
O Egito Antigo tem mais de 3000 anos de historia. Ele foi unificado por Menés aproximadamente, em 3200a.C. E foi dominado pelos romanos em 30a.C. Mas quando Cleopatra reinava no Egito, o Egito não era mais importante e poderoso como era antigamente.
A historia do Egito é dividida basicamente em 6 partes: Época Tanica, Antigo Império, Médio Império, Novo Império, Baixo Império e Época Ptolemaica. Em algumas épocas o Egito foi invadido por outros povos, essas épocas são chamadas de Período Intermediário. A historia do Egito pode ser dividida também em dinastias, ou seja famílias diferentes que governaram o Egito. O filho primogênito virava faraó quando seu pai morria. O novo Faraó se cassava com sua irmã pra continuar o reinado nas mãos da família.A Época Tanita foi de 3200 até 2575 a.C. Foi o começo do Egito, foi quando Menés unificou o país, se tornando, então o primeiro faraó do Egito. Ele criou a cidade de Menfis para ser a capital do Egito. Na Época Tanita não houve nenhum grande faraó, além de Menés, o Egito estava só começando a se formar.
O Antigo Império (Antigo Império, 1° Período Intermediário) foi de 2575 até 2040 a.C. Foi nessa época que os reis foram considerados filhos de Rá (O deus Sol). Essa época foi conhecida como a época das pirâmides. O primeiro a criar uma pirâmide foi o rei Djezer e seu arquiteto Imhotep, em Sakara. Mais tarde um outro faraó, Snefer, inspirado nessa pirâmide construiu três pirâmides, porque só a ultima tinha condições de abrigar a múmia do rei. O filho (Kufu ou Keops), o neto(Quefrem) e o bisneto(Mikerinos) de Snefer construíram as magnificas pirâmides de Gizé. A família da 5ª dinastia talvez tenha sido a família mais poderosa de toda a historia do Egito
O Médio Império (Médio Império, 2° Período Intermediário) foi de 2040 a.C. até 1550 a.C. No começo dessa época Mentuhotep II reunificou o Egito. Cresceu muito o culto à Osiris. Além do números de pessoas que se mumificavam crescia bastante, graças ao aumento de pessoas de classe media. Os reis apesar de serem vistos como deuses não eram os únicos com poder, os senhores locais também tinham grande poder. Depois o Egito ficou enfraquecido e foram invadidos pelos Hiscos, eles tinham uma coisa que o Egito não tinha, bigas puxadas a cavalo.
O Novo Império (Novo Império 3° Período Intermediário) foi de 1550a.C. até 712a.C. Os Hiscos foram, expulsos do Egito pelo rei Ahmose. Foi nessa época que Tebas foi reconhecida como capital política e religiosa.
Nessa época é que existiu o faraós mais famosos, como Hatchepsut, Akenaton, Ramsés, O Grande, entre outros. A Rainha Hatchepsut governou o Egito mesmo sendo uma mulher, e não foi um mal governo. Ela construiu maravilhosos monumentos que são muito conhecidos hoje em dia. Mas depois de morta seu nome foi apagado. Os egípcios não gostava da idéia de terem sidos governados por uma mulher. Ramsés, O Grande além de ter sido um grande guerreiro foi um grande construtor, foi ele que construiu os templos em Abu Simbel. Ele é até citado na bíblia, na historia de Moisés ele seria o faraó que se recusou a soltar o "povo de Moisés". Akenaton foi um grande revolucionário, ele implantou o monoteísmo, fazendo todos acreditarem apenas em Aton o deus Sol. Ele também mudou a capital do Egito de Tebas para El-amarna. Mas depois seu filho, Tutankamon voltou a antiga capital do Egito. Tutankamon se tornou famoso por sua tumba encontrada intacta. Ele tinha 9 anos quando virou faraó e morreu ao 18.
Já no Baixo Império, que foi de 712 à 332a.C., o Egito estava em grande declínio. Os povos vizinhos descobriram um metal bem mais forte que bronze, o ferro. O Egito não tinha nenhuma fonte de ferro, com isso ficou difícil de lutar com os países vizinhos. Nisso ele perdeu grande parte de seu poder.
A Época Ptolemaica foi de 332a.C. à 30a.C. Nessa época reinaram uma família de faraós gregos. Começou com Alexandre, O Grande. Foi ele construiu a famosa cidade de Alexandria. Os outros Ptolomaicos, não foram muito famosos, a não ser a rainha mais conhecida do mundo, Cleopatra. Ela foi a ultima faraó do Egito. Ela se juntou à Julio Cesar. Depois se juntou-se à Marco Antonio. Teve filho dos dois. Mas morreu sendo picada por uma naja. Ela preferiu morrer que ser pega pelos romanos. Nisso os romanos tomaram conta do Egito e o governaram por 600 anos, até a conquista árabe.

Egito Antigo




Berço de uma das civilizações mais antigas do mundo, o Egito representa papel estratégico para a paz mundial no cenário contemporâneo do Oriente Médio. O Egito ocupa um território de forma retangular, situado no nordeste do continente africano, com uma área de 1.002.000km2, dos quais apenas 35.500km² são habitáveis. Limita-se ao norte com o mar Mediterrâneo, a oeste com a Líbia, ao sul com o Sudão, a leste com Israel, o golfo de Aqaba e o mar Vermelho. O mar Mediterrâneo banha as costas setentrionais, onde se abre o delta do Nilo; o mar Vermelho costeia o litoral oriental. O canal de Suez liga ambos os mares e separa a África da Ásia.
O território egípcio, situado ao norte de uma vasta região árida do continente africano, possui características de clima desértico, com chuvas escassas e consideráveis diferenças de temperatura entre o dia e a noite. O vento seco do deserto, o khamsin, sopra entre março e junho, provocando tempestades de poeira e areia. Esse vento se origina de correntes tropicais procedentes do sul e é determinado pelas influências do sistema de baixas pressões do Sudão.
O clima é biestacional. O inverno vai de novembro a março, e o verão de maio a setembro, separados por curtos períodos de transição. Os invernos são moderadamente frios. Em Alexandria, os limites máximo e mínimo de temperaturas médias são de 11 e 18o C, e em Assuã, de 10 e 23o C. A partir da costa mediterrânea até o sul, o clima é mais seco. As chuvas ocorrem principalmente nos meses de inverno. Em Alexandria, a média pluviométrica anual é de 178mm. Ao sul do delta as precipitações são mais escassas, e quase nulas no litoral do mar Vermelho. .
Malgrado a herança das antigas civilizações que ocuparam seu território, o Egito faz parte do mundo cultural árabe-islâmico. O estado promove a cultura por meio do Instituto do Egito, fundado em 1859, sobre a base de um instituto criado por Napoleão, e da Academia de Língua Árabe, fundada em 1932. Outras instituições, também sob administração do Ministério da Cultura, se dedicam ao fomento das artes, letras e ciências. Diversos museus conservam o rico patrimônio cultural legado pela antiga civilização.
A tradição árabe, com influências ocidentais e peculiaridades autóctones, determinaram as manifestações artísticas do Egito moderno. O campo da música, na segunda metade do século XX, recebeu incentivos governamentais com vistas a um retorno a suas raízes tradicionais. O estilo ocidental adaptado à personalidade egípcia marcou as composições de Yusuf Greiss e Abu Bakr Jariat. O retorno ao folclore se manifestou também nas demais artes, com destaque para a dança, a pintura e as atividades artesanais. Os temas melodramáticos e a mensagem nacionalista marcaram a produção cinematográfica egípcia. Após a nacionalização do cinema egípcio, em 1963, prevaleceu um estilo realista, orientado para os problemas sociais da vida no campo e do trabalhador urbano.

Segundo Império Babilônico






O Segundo Império Babilônico ou Império Neo-babilónico é a denominação para uma época de 626 a.C. a 539 a.C., dominada pelo governo de Nabucodonosor II e outros até a conquista da Babilônia pelo Império Aquemênida.
Assurbanípal (reinou de c. 668 a 627 a.C.) foi o rei que mandou criar a biblioteca de tábuas de barro, escritas em linguagem cuneiforme, que, tendo muitas delas sido preservadas até aos dias de hoje, permitiu aos arqueólogos descobrirem muitos aspectos da vida política, militar e intelectual dessa grande civilização.
Essa descoberta deve-se ao arqueólogo austen Henry Layard. A "Biblioteca Real" de Assurbanípal consiste de milhares de tabuinhas de barro e fragmentos contendo textos de vários tipos (inscrições reais, crônicas, mitologia, religião, contratos, cartas reais, decretos, documentos administrativos, entre outros) datando do sétimo século a.C. Este tesouro arqueológico foi encontrado em Kuyunjik (onde ficava Nínive, capital da Assíria).
Esses textos agora encontram-se, em grande parte, no Museu Britânico, em Londres na Inglaterra.
Nabucodonosor II
Liderados por Nabucodonosor II (reinado de 604 a.C. a 562 a.C) (que também construiu os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo), os babilônios destruíram Jerusalém em 607 a.C., levando os judeus ao exílio babilônico. O rei persa Ciro, o Grande, conquistou a Babilônia em 539 a.C., anexando a cidade e libertando os judeus de seu exílio.

Assírios




Os assírios, de origem semita, povo rude, eram nômades, pastores e também caçadores. Foram dominados pelo babilônios por muito tempo e só formaram um pequeno reino, cuja capital era Assur, remanejada mais tarde para Nínive, em virtude das lutas contra os indo-europeus. Após ascenderem socialmente, a cobiça os conduziriam para a Babilônia, cujo esplendor e glória fazia a cabeça de qualquer déspota.
E, infelizmente, como não poderia ser diferente, por volta de 728 a.C., os assírios invadiram e destruíram a cidade, pulverizando o até então poderio dos babilônios.
Dessa forma, de pequeno reino, graças às conquistas militares, tornam-se os assírios, detentores de um grande império, absoluto em toda a chamada Ásia Menor.

Primeiro Império Babilônico



Por volta de 2000 a.C., amoritas do deserto invadem as cidades-estados sumerianas e acadianas e fundam a cidade da Babilônia. Sob o reinado de Hamurabi (? -1750 a.C.), entre 1792 a.C. e 1750 a.C., a Mesopotâmia é mais uma vez unificada e inicia-se o I Império Babilônico, que vai da Suméria até o Golfo Pérsico. Em 1513 a.C., os hititas destroem a capital e põem fim ao Império. De 614 a.C. a 539 a.C., sob a liderança do rei Nabucodonosor II (630 a.C.-561 a.C.), floresce o II Império Babilônico. No final desse período, a Babilônia é incorporada ao Império Persa pelo rei Ciro II (590/580 a.C.-529 a.C.).
Os babilônios organizam um Estado centralizado e despótico. Seguem o Código de Hamurabi, o mais antigo código penal da história. O progresso econômico leva ao embelezamento das cidades, com a construção de palácios, templos, da Torre de Babel e dos Jardins Suspensos da Babilônia - considerados uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Transcrevem obras literárias mesopotâmicas para o acadiano e instituem impostos em benefício de construções públicas. Criam a astrologia e a astronomia e aperfeiçoam a matemática com a invenção do círculo de 360 graus e a hora de 60 minutos. São politeístas e divinizam o rei.
Realizam obras de drenagem e constroem espécies de ilhas artificiais (chinampas) para ampliar as áreas de cultivo (milho, feijão, tomate, pimenta e batata-doce). Mantêm intenso comércio, utilizando sementes de cacau como moeda. No artesanato destacam-se tecidos, cerâmica, objetos de ouro, prata e cobre. Entre os vários deuses cultuados estão o da guerra, do Sol, da chuva e a Serpente Emplumada. Usam a escrita pictórica e a hieroglífica. Adotam e modificam o calendário maia e criam a matemática.

Sumérios







No decorrer da história mesopotâmica, os sumérios são considerados como a primeira civilização a ocupar os territórios entre os rios Tigre e Eufrates. No quarto milênio antes de Cristo, as primeiras populações sumerianas teriam se deslocado do planalto do Irã até se fixarem na região da Caldeia, que compreende a Baixa e a Média Mesopotâmia. Provavelmente, Quish foi a primeira cidade fundada e logo foi seguida pelo surgimento de cidades como Eridu, Nipur, Ur, Uruk e Lagash.Do ponto de vista político, as cidades sumerianas eram completamente independentes entre si. Em cada uma delas, um sacerdote contava com o auxilio de um grupo de anciãos para que as principais decisões políticas fossem afixadas. Contudo, em certo momento, vemos que essa configuração passa a ser substituída por um modelo mais centralizador. O patesi assume a condição de monarca da cidade-Estado e transmite os poderes de seu cargo para um herdeiro, formando uma dinastia.Uma das mais significativas contribuições dos sumerianos está ligada ao desenvolvimento da chamada escrita cuneiforme. Neste sistema, observamos a impressão dos caracteres sobre uma base de argila que era exposta ao sol e, logo depois, endurecida com sua exposição ao fogo. De fato, essa civilização mesopotâmica produziu uma extensa atividade literária que contou com a criação de poemas, códigos de leis, fábulas, mitos e outras narrativas.A ausência de união política entre os sumerianos pode ser percebida na existência de vários conflitos entre as cidades que ocupavam o território. Aproveitando das constantes guerras entre as cidades de Lagash e Ur, os semitas se instalaram na Mesopotâmia e organizaram uma robusta civilização em torno da cidade de Acad. Por volta de 2350 a.C., os acadianos conquistam as regiões sumerianas e, assim, constituíram o Império Acádio, o primeiro grande Estado mesopotâmico.

A vida entre o Tigre e o Eufrates




A geografia privilegiada da Mesopotâmia contribuiu para o aparecimento das primeiras cidades-Estado do mundo.


Onde hoje é o Iraque devastado e controlado pelos EUA, um dia foi chamado pelos gregos de Mesopotâmia (Μεσοποταμία - região entre rios) e entre os rios Tigre e Eufrates surgiram as primeiras cidades com leis próprias que regiam a vida de seus habitantes ricos e pobres¹. Este perimetro do Oriente Médio faz parte do Crescente Fértil berço de grandes civilizações da humanidade. A fertilidade das terras ao longo do Tigre e do Eufrades dependia das inundações e estas do degelo da neve das montanhas da Armênia que era anual. Todos os anas, a produção agricula era garantida pela lama extremamente fértil que ficava cobrindo as margens destes rios. Isto atraiu acobiça de varios povos que os levaram a se fixar na região durante toda a antiguidade.

terça-feira, 9 de março de 2010

A reconquista


Três culturas convergem-se na Espanha medieval: judeus, muçulmanos e cristãos


Os turistas que visitam a Espanha sai hoje para visitar o sul e se maravilhar com a arquitetura eo ambiente de alma islâmico. Muitos, em Espanha, que mais tarde identificado com a Alhambra e da fragrância das flores de laranjeira. Onde estão os muçulmanos agora? Bem, recentemente, muitos estão voltando da África do Norte, alguns são, talvez, descendentes dos derrotados, exilado e perseguido por ano .. Hoje eles estão buscando uma melhor vida e, juntamente com os senegaleses e nigerianos estão a atravessar o Estreito de Gibraltar perigosamente sobre balsas ou barcos, pois eles estão escondidos agora imigrantes muitas vezes ilegal. A treze séculos atrás, no entanto, os muçulmanos entraram na península Ibérica pelo mesmo estreito que na quele tempo não se chamava Gibraltar. Movidos pela coragem, fé em Alá, zeloso e com um poderoso exécito fizem a Espanha visigoda se render a eles. Hoje em Espanha fala de um nova conquista - a chegada constante de imigrantes que entrar na agricultura ou vendendo coisas na rua ou em pequenas lojas. Américo Castro, um pensador espanhol, afirmou que o espanhol é o que é por causa da longa convivência com os judeus que viveram e muçulmanos. Apesar da rejeição dura dessas pessoas não-cristãs e para a eliminação total da península (auxiliado pela Inquisição) ao final do século XV e XVI cedo já existia desde o século VIII. Essa convivência não poderia deixar de influenciar a formação da identidade nacional. A chegada dos mouro a península Ibérica Quando os muçulmanos invadiram a Espanha em 711 sem muita resistência, era apenas mais um passo na sua expansão progressiva, que tinha começado bem longe, na Arábia (570-632 dC Maomé nasceu em Meca). Veio em todos os sentidos, finalmente, a noroeste da Argélia e Marrocos, no século VII. Yihado O conceito islâmico da guerra santa (cruzada) não foi puramente religiosa, mas um instrumento de política e económica. H. Montgomery Watt, em seu livro sobre a história islâmica em Espanha, diz-nos que em sua expansão por saltos África do Norte, só pediu para a conversão à religião de Maomé, quando os adversários eram politeístas e idólatras. Para os judeus e os cristãos os povos do livro (monoteístas) com a tradição escrita havia a possibilidade de tornar-se um grupo protegido. Isto significava pagar um imposto ou tributo aos muçulmanos, mas que dispõe de autonomia interna. Em 698 os bizantinos foram expulsos de Cartago, e logo após 700, expedições de árabes e muçulmanos berbere (nômades), começou a penetrar na costa atlântica da Argélia. Os berberes, assente nessas regiões, finalmente reconheceu a soberania árabe. Os oficiais e governadores muçulmanos estavam sob a autoridade do califa de Damasco. A chegada das tropas árabes (embora, principalmente berberes) à Espanha, então, se deveu aos seguintes fatores:A expansão muçulmana continuou realizadas durante o século VII As poucas chances de obter despojos se continuassem sul Rumores de riqueza e tesouros da Espanha As tensões e as fraquezas invasão visigoda facilitada A Espanha visigótica Sem entender a situação dos visigodos no momento da invasão, é difícil compreender a rápida conquista islâmica da península ocorreram em tão poucos anos (entre 711 e 718). Os visigodos tinham entrado 414 em Espanha. A maioria da população hispanoromana foi cristianizada, mas os Visigodos aderido ao arianismo (seita herética do catolicismo no sentido de que Jesus era apenas um homem) para dificultar a sua integração. No entanto, em 587 King Ricaredo convertido ao catolicismo. As classes superiores ea hierarquia clesiástica participou de governo e administração do reino (não atingindo, todavia, uma teocracia). A monarquia não era muito forte. Havia muitas intrigas em torno da sucessão ocorreu por meio de uma eleição entre os membros das classes superiores e não por herança. Houve também um exército permanente e adequado. Esta era formada por homens livres e só quando o rei chamou. A população foi composta de hispano-camponeses livres e ligadas a viver em condições severas. O descontentamento entre as massas era tal que, no momento da invasão, congratulou-se com os muçulmanos como libertadores e apoiou-los. A vida urbana não foi respeitado pelos Visigodos, dada a sua forma primitiva de vida. Sob os visigodos, os habitantes da cidade perderam muitos dos privilégios municipais haviam apreciado pelos romanos. A queda do Império Romano tinha afetado drasticamente as cidades no plano económico. A atitude visigoda contra cidades e da economia que afetam principalmente os judeus, porque muitos deles eram comerciantes. A situação foi também devido ao excesso de poder da Igreja no governo. A hierarquia da Igreja viam os judeus como inimigo e tinha vários decretos rigoroso (por exemplo, o Conselho dos 693 e 694) que limita as suas actividades comerciais e condenadas à escravidão a que eles não aceitaram o batismo. Embora não seja aplicado de forma rigorosa os decretos, houve grande descontentamento entre os judeus. Assim, eles também eram bem-vindos a invasão dos muçulmanos, talvez, facilitar a entrada de judeus localizado no norte da África, em particular. Nós especialmente como a disputa sobre o direito ao trono que aconteceu antes da entrada dos muçulmanos. Vitiza King, no poder desde o ano 687, ele queria que seu filho, Agila, irá suceder ao trono. No entanto, um morreu em 710, os nobres eleito rei Agila Rodrigo, mas permaneceu na província nordeste, Tarragona, governando como um rei. Então, no momento da invasão e depois da derrota, não havia nenhuma autoridade central clara. Rodrigo foi, porém, ele se depara com os muçulmanos e os soldados que perderam suas vidas e seu país na batalha de Guadalete em 711. É interessante notar que a perda "da Espanha" se tornou uma lenda como uma história de sedução e traição cujos protagonistas são o Rodrigo Rei, CondeJulián Ceuta e sua filha, Florinda. Parece que o Conde mandou a filha para servir no Tribunal de Justiça de Toledo como era costume entre as famílias nobres. Lá, o rei Rodrigo a seduziu e ela se queixou a seu pai. Este, enfurecido, resolveu retaliar e muçulmanos convidou para ir a Espanha para recuperar a honra perdida, punindo Rodrigo. Em outras lendas narra a natureza providencial da invasão era profetizada e Rodrigo foi apenas o instrumento do cumprimento da profecia - ele orgulhosamente aberta e fechada uma área proibida sob estrito sigilo. Neste local havia sido pintado em uma tela a invasão islâmica .. Em conclusão, a fraqueza dos visigodos e fácil entrada das tropas islâmicas são explicados pelos seguintes fatores: Problemas no trono O descontentamento dos setores populares da sociedade Hispano A perseguição dos judeus A lealdade duvidosa do exército A sedução da filha do conde de Julian King Rodrigo A profecia de Toledo Conquista muçulmana Houve vários ataques antes da invasão de 711 grandes. É possível que CondeJulián era um daqueles que os apoiam. A maioria das tropas da invasão eram berberes e seu chefe Tariq Ibn Ziyad, deu seu nome a Gibraltar (Jabal Tarik, Montanha de Tarik). Um ano depois, em 712, Musa Ibn Nusayr atravessou o Estreito e avançando em Sevilha e Mérida. Entre os ocupados com a guerra relações diplomáticas ou quase toda a península pelo norte das mais montanhosas. Depois de sair do lado da Galiza e Astúrias, as tropas muçulmanas avançadas em França, em 732 foram detidos por Charles Martel em Poitiers (às vezes chamada de Batalha de Tours). Uma das mais célebres batalhas de resistência em Espanha (mas sem consequências a longo prazo) é da batalha de Covadonga (718) em Astúrias, onde foram vitoriosas tropas Pelayo. Os visigodos, que apoiaram a invasão são deixados com os seus bens, aqueles sem, foram expropriados os seus que estavam divididos entre os muçulmanos. Não houve nenhuma pressão para se converter ao Islã e os invasores deixaram em paz ao povo. Eles viram os judeus e cristãos como "pessoas de" os textos sagrados como precedentes respeitada a revelação final: a de Deus e seu profeta Maomé. No entanto, o invasor não formam um conjunto homogêneo. Havia rivalidades e conflitos entre os árabes, sírios e egípcios, e nenhum deles podia contar com a lealdade de suas tropas, na sua maioria composta de berberes. Havia rivalidades e conflitos entre eles. Os governadores de Espanha (Al-Andaluz), foram nomeados de Damasco. Ali por vinte e três governadores entre 732 e 755. Al-Andalus: o Califado de Córdoba Os árabes chamaram a Península ibérica, "al-Andaluz". É uma corruptela do termo "Vandalucia" (de invasores anterior, os vândalos). Hoje, as preocupações Andaluzia região sudeste da Espanha, que estava sob o século XIII e quinze muçulmano al. Para os árabes, al-Andaluzfue apenas uma província ou uma parte de uma província de um vasto império (como Roma), dirigido a partir de Damasco. O governante do império foi o califa (khalifa árabe), que significa sucessor ou suplente. Ele foi considerado como o sucessor de Maomé em seu poder temporal, não espiritual. Os califas que governou de AD 661-750 eram da família do Omaya e instalou sua capital em Damasco. O governo foi concebida como as regras de uma tribo de nômades árabes. Se no começo foi governada por acordos amigáveis e sucessão era de primogenitura, mas por escolha, ao longo dos anos tornou-se mais autocráticos (como visto na sucessão de um familiar, Omaya). Nas colônias "era, necessariamente, o governador-geral do exército. Existiam em Espanha um forte sentimento de soberania e autonomia devido ao seu grande distanciamento do centro do poder e da combinação de grupos no país. Com o derrube do Califado Omíada de Damasco ea sua substituição pelo governo abássida, sentiu ainda mais a estabilidade do governo de Espanha. Quando chegou ao país Abd al-Rahman I, nascido em 730 (reinaram 756-788), um príncipe omíada que sobreviveram ao massacre de sua família na Síria e que viveu entre os berberes durante uma parte do seu longo exílio, poderia estabelecer o Emirado de Córdoba. O título de emir (líder) havia ulilizado os governadores das províncias, mas desta vez, pois os Abássidas (agora no poder em Damasco) tinha matado toda a sua família, não vai reconhecer e Abd al-não Rahmani nungún reconhecido superior. O seu sucesso é explicado em parte por sua personalidade carismática e seu apoio berberes muitos que estavam descontentes com o tratamento anterior. Cordoba (que tinha capital foi no tempo dos romanos) foi escolhido porque o capital fixo entre as cidades de Al-Andaluz foi o mais centralizado, ricos pobres cristãos. A base de governo que Abd al-Rahman, organizei trabalhou durante dois séculos e meio. Ele era um exército profissional, ganhou a independência de Damasco economicamente feita shopping Cordova com os tratados europeus, promoveu uma vida cultural e começou a construção da Grande Mesquita de Córdoba (construído sobre o que tinha sido um templo romano e depois catedral) . Um dos principais problemas do emirado independentes foi a diversidade da população. Os árabes, na verdade todos os muçulmanos, foram divididas. Havia um velho conflito entre o Iêmen ea qaysís que deu lugar a outra entre os árabes que vieram na primeira fase, chamada de "colonos antigos" e os recém-chegados mais tarde, "sírios". Havia também a oposição dos convertidos locais beréberesy. O primeiro foi o maior grupo (estavam a maioria das tropas invasoras e ocupantes). Origem Entre eles eram sedentários e nômades. Os berberes eram sempre tratatos pelos árabes como inferior e, portanto, sempre houve um certo descontentamento entre eles. Para os convertidos, que se tornou muitos, llamaronmusalim (aqueles que mudaram de religião). Um espanhol muçulmanos eram chamados muwalladun (muladies, os cristãos ibéricos convertidos). O espanhol chamou mais tarde, "Renegade". Eles teriam se devido à desconfiança dos bispos cristãos (relacionado com a dominação visigoda), a cultura superior atraccción muçulmanos, e por razões económicas. Houve também um considerável número de cristãos que manteve a sua religião. Estas foram chamados moçárabes (ou arabizantes arabizados). Eles aprenderam árabe (embora provavelmente falava um dialeto romance) e adotado muitos costumes árabes. Havia também em cidades importantes, muitos judeus, perseguidos pelos Visigodos, que tinham ajudado na conquista muçulmana e não mostraram tendências à rebelião. Os emires tratados temas bastante tolerante, mas poderia ser muito forte e mesmo cruel para aqueles que resistiram e revoltado ou insultado o profeta ou o Islã. Para os emires foi muito importante para estabelecer uma autoridade central. Seu exército profissional era formada por escravos que vieram principalmente do norte dos Pirinéus. Houve revoltas esporádicas, escaramuças e outras atividades militares nas fronteiras, mas Omaya prosperou. Devemos lembrar, por exemplo, a questão de Carlos Magno contra o Zaragoza 778, que ficou famosa no poema épico francês, "Le Chanson de Roland, em que o francês na retaguarda Roncesvalles foi derrotado e perdeu vários jovens nobres. O século passado marcou o auge do desenvolvimento político, económico e cultural dos árabes .. Abd al-Rahman III assumiu o título de "califa", além de "chefe dos crentes" e "defensor da religião de Deus". Reconhecido com esta independência da régua do al-Andaluz respeito a qualquer autoridade superior política muçulmana, é claro, dos seus descendentes vieram da antiga Omaya Damasco. A prosperidade, refletido no bem-estar económico, arquitetura, literatura e atividades intelectuais e artísticas. Os muçulmanos desenvolveram técnicas de irrigação na agricultura e no nível superior de tecnologia permitiu o desenvolvimento de novos produtos. Os muçulmanos são creditados com a introdução em Espanha, de laranja e diversas outras espécies de frutas e verduras, também arroz, cana-de-açúcar e algodão. Al-Andaluz foi rico em minerais e aperfeiçoou a arte do trabalho do metal. Também desenvolveu as cidades e urbanização que tinha herdado algo desde o início, em Meca. Os árabes foram capazes de estimular um verdadeiro sentido de cidadania. Watt cita outro historiador, "o Norte, que queria o mais recente em ciência, medicina, agricultura, indústria ou da vida civilizada, tivemos que ir para a Espanha para aprender." Enquanto isso, na Espanha visigótica / tradição cristã prevaleceu camponês / agrícolas e falta de terras mais férteis. Os historiadores dizem que a corte de Abd al-Rahman III foi semelhante ao de Florença renascentista e também chamada de Luís XIV de seu tempo. O califa rejeitou o castelo (do Ksar, palácio dos reis) Cordoba tradicionais e construiu outra magnífica e extravagante chamado Madinat al-Zahra a pouca distância do Códoba (infelizmente já não existe). Os árabes tinham vindo para a Espanha com a formação intelectual e durante esse período de relativa paz e da estabilidade poderia cultuvar esses interesses. O califa foi trazida de lugares distantes, Pérsia, Ásia e Índia - não apenas livros, mas também intelectuais, poetas e artistas. De Bizâncio e do mundo árabe (Cairo, Bagdá, Damasco) vieram as obras de Dioscórides, Platão e Aristóteles eo requinte de comida e confortos do lar. Alto prestígio eram as idéias sobre a medicina, botânica, matemática (principalmente desenvolvido desde os gregos). Judeus participaram activamente no desenvolvimento intelectual (das suas contribuições discutido mais tarde). Poesia, sensual temas tão admirado ou odes em louvor de um príncipe, tinha uma longa tradição entre os árabes. As contribuições mais originais do al-Andaluz mostram, entretanto, a mistura de raças. Os cristãos renegados (cristãos que se converteram ao Islã e viveu entre eles) e moçárabes (cristãos que vivem em território muçulmano) foram os vizinhos próximos e era inevitável que a literatura partes dos invasores. O muwassaha e Zejel são dois casos de coexistência. O muwassaha (por vezes em hebraico e árabe) em suas formas mais comuns, um poema de cinco versos começando com um dístico que poderia ser usado como um refrão, mas em qualquer caso, é fornecido um valor de referência, como cada estrofe subseqüente consistia em três versos rimando próprio seguido por dois versos que reproduziam a rima dístico inicial. Assim, o esquema de rimas é o seguinte: Também poderiam ser implementadas, porém, elaborações e variações deste esquema. O dístico final, Jarcha denotado, era para ser a chave para o poema inteiro. O que é interessante aqui é que a linguagem do Jarcha não composto em árabe clássico, mas o romance linguagem usual ou uma mistura de árabe vulgar e Romance. Às vezes as canções são escritas com árabe ou hebraico, mas a linguagem é hebraico ou árabe é um dialeto moçárabe antigo! Quase todos estão em forma de comentários posta na boca de mulher. ÁRABE fim do domínio eo reinado de TAIFA Após o brilho do século passado, o próximo século, foi o começo da desintegração do governo central. O califa jovens, Hisham II, foi retirado do poder o Mansur ambicioso seu mordomo, ele queria levar a cabo. Ele quer o apoio de fundamentalistas advogados queimado obras heréticas do antecessor da biblioteca Hisham, Hakam II. Enquanto o califa jovem foi dado aos prazeres sensuais e ociosidade, Mansur mudou a administração para um novo palácio. Por outro lado, o seu "reinado" foi de grande actividade militar contra os cristãos. O resultado foi a extensão do território controlado e ocupada por muçulmanos (a maioria do Leão e Castela). Os muçulmanos marcharam em Barcelona e em 997, uma grande expedição saquearam e destruíram a igreja eo santuário de Santiago de Compostela (sujeito, no entanto, o túmulo do santo). Eles levaram os sinos da igreja que estavam indo para ficar em Cordoba até 1236. Elas também ampliaram sua potência norte da África. O período de 1008-1031 é um pouco um dos bairros mais trágicos do século na história. Desde o auge da sua riqueza, seu poder e esplendor cultural, Al-Andaluz caiu no abismo da GUERRRA uma sangrenta guerra civil. Nenhuma autoridade central poderia manter a ordem no país. Ela terminou em 1031, quando um conselho de notáveis, reunida em Córdoba, decretou a abolição do califado ea criação de um Conselho de Estado (que só governou na região de Córdoba). As trinta maiores cidades tiveram um governante mais ou menos independentes. Esse período é conhecido como o período dos reis "(facções ou" Partido Reis "em Inglês), que foram um dos três grupos étnicos: os berberes, os escravos e os andaluzes (todas de árabes e muçulmanos Ibérica ). Entre os andaluzes, o mais forte foi o de Abbadie de Sevilla. Apesar das dificuldades políticas, as artes e as letras floresceram no Taifa especialmente em Sevilha. A desintegração da autoridade central permitiu que os cristãos ao norte fazer sentir sua presença. Em vez de pagar tributo ao Califa, começaram a exigir os reis do partido. No final do século grandes figuras da Reconquista como Leão e Castela Afonso VI veio para impor o imposto até Sevilha, Toledo e entregues, em 1085. É também o momento do herói cristão nacional, El Cid. Como veremos adiante, porém, a "conquista" os muçulmanos e os reinos cristãos reforçada com homenagens e continha quase nenhum elemento religioso. Havia muitos soldados nos cristãos militares muçulmanos e cristãos, por vezes, lutou para os muçulmanos em suas disputas contra os cristãos e muçulmanos. Os Almorávidas Com a queda de Toledo para as mãos de cristãos, o rei de Sevilha, pediu ajuda ao exército no norte da África. Yusef veio e foi vitorioso em sua luta contra os cristãos (e não em Toledo, no entanto). Ele retornou para a África, mas voltou novamente para subjugar os muçulmanos moralmente emagrecido a lei ortodoxa e unificar-se com um novo fervor religioso. Os Almorávidas eram muito duros com os judeus e os moçárabes, não mostrando nenhuma tolerância para os líderes islâmicos mais cedo. No entanto, as tentações do luxo e graça da Al Andaluz logo ele ganhou muitos que tinham vindo para levá-los para os muçulmanos da Andaluzia viver mais rigorosa. O resultado foi o fracasso de suas intenções. O ALMOHADES Como os Almorávidas, o almóada (nomes são tão semelhantes que é difícil mantê-los separados), estavam cheios de uma seita ortodoxa fervor religioso. Seu fundador, Ibn Tumart veio do sul de Marrocos e tinha estudado no al-Andaluz e do leste. Eu estava indo para ser bem sucedido, no Algarve e Espanha, onde ele seria capaz de controlar todo o poder no final do século XII. Houve uma perda para os cristãos que foram reforçar o seu domínio, mas espalhados por todo o território espanhol islâmico. Sevilha é a cidade favorita e não Almóadas constrói a Giralda (ca. 1185), que fazia parte de uma mesquita enorme (só a torre permanece até hoje). Foi organizada entre os cristãos, em tempos de Afonso VIII de cross-espécies incluídas castelhano e francês, tropas e apoio do papa Inocêncio. Eles se reuniram com os travesseiros de Navas de Tolosa. A data era 1212 e foi uma importante vitória para as forças cristãs. Reis cristãos e começou a reforçar a sua conquista deste século território andaluz. Cordova entregue em 1236 e Sevilha em 1248. O Nazarí GRANADA Nos meados do século XIII, a maior parte da Península Ibérica estava sob o controle dos reis cristãos de Castela, Aragão e Portugal. Dinastia Nazari fundado por Muhammad Ibn Yusuf ibn Nasr para o 231, retirou-se para o sul com o avanço de Fernando III, a ser sediada em Granada. O líder muçulmano tornou-se um vassalo de Fernando e apoiou em suas campanhas. O estado foi criado dessa maneira que se estende desde Tarifa (apenas além de Gibraltar), a oeste, a cerca de trinta ou quarenta milhas ao leste, ao lado de Almeria, e ao norte, perto de Jaén. Gradualmente, outros governantes vassalo Ferdinand gradualmente desapareceram e foram substituídos por cristãos. Uma pergunta por que Maomé manteve sua independência até a conquista de 1492? Em primeiro lugar, parece que Maomé foi um bom vassalo de D. Fernando e seu filho. Pode ser que eles eram cristãos deveriam ter um local de refúgio para muitos muçulmanos descontentes conquistado. Têm idéia de um Estado muçulmano independente permanente? Talvez tenha sido por causa de fatores geográficos, a natureza montanhosa e sua proximidade com a África - as defesas naturais que podem não vale a pena levar a cabo uma batalha onerosa. O que sabemos é que não houve moçárabe, falado apenas Árabe, e deu prioridade ao Islã. O período de maior brilho Nazari Granada começa em 1344 e terminando em 1396, foi construído durante a parte mais bela do Alhambra. O estado global alcançado graças grande prosperidade para a agricultura intensiva, artesanato urbano comercio.El e no final do reino Nazari se deveu tanto à sua própria fraqueza interna e ao crescente poder dos cristãos. Este poder tem aumentado consideravelmente, graças à união de Aragão e Castela pelo casamento (1469) de Isabel, rainha de Castela em 1474, e Fernando II de Aragão desde 1479. No entanto, o desastre final poderia ter sido adiada, os líderes muçulmanos não tinha perdido a paciência com um ataque ao castelo de Zahara. Fernando aproveitou-se das divisões muçulmanas e conquistou diversas cidades antes de embarcar para a conquista de Granada, na cidade. Este foi lançado em 1491 e até ao final do ano, o Nazarites decidido a se render. Isso ocorreu nos primeiros dias de 1492 com a garantia de condições honrosas. A partida de despedida e de Boabdil, o último soberano muçulmano está contido em um romance (balada ") .. Isto representa a rendição final da Espanha islâmica, mas não para os muçulmanos que vivem no país. Às vezes, em algumas regiões, os muçulmanos constituem a maioria da população (por exemplo, em um novo território de Granada). Em Aragão e cristãos província de Valência eram uma minoria relativamente pequena. Aqueles muçulmanos que permaneceram em suas antigas casas foram chamados mudéjares. Eles tinham uma posição semelhante à de proteção das minorias nos países islâmicos. Eles mantiveram a sua própria religião, as leis e costumes, e estavam livres para continuar a exercerem os seus ofícios e ao comércio. Em troca de seus privilégios que eles pagassem um imposto ou tributo. Eles formaram comunidades separadas, por vezes, necessariamente diferenciados por suas roupas, e viviam em bairros especiais. Muitos deles eram ricos e tinham certas profissões que foram quase inteiramente nas mãos de mudéjar. No início do século XV pode ser visto uma mudança de atitude entre os cristãos espanhol, talvez devido a diferenças econômicas. Começaram a aparecer preconceito anti-islâmico entre o povo comum. O arcebispo de Granada, depois da conquista, Hernando de Talavera de la Reina tentou persuadi-los a converter, mas sem força. Houve pressão sobre os outros partidos a se converter ao catolicismo, e muitos o fizeram para que os benefícios oferecidos. Estas reciberon convertido o nome de mouros. Evidentemente, o decreto de expulsão dos judeus ocorreu no ano da conquista de Granada (1492) e para o ambiente não favorecer a presença de outros "hereges" entre a população cristã. Marcou o fim da coexistência anterior. Os mouros não foram assimilados e manteve uma minoria isolada. Muitos deles continuaram a acreditar ea praticar sua religião em segredo. Anteriormente, em 1478, a Inquisição tinha sido nacionalizada no sentido de que, no futuro, os inquisidores de Espanha seriam nomeados pelo rei e rainha, e não pelo papa. Isso teria consequências negativas para os mouros. Seria expulso na época de Philip III (1609). OS JUDEUS EM ESPANHA ANTES DA CONQUISTA Sefarades o termo usado pelos judeus para se referir a Espanha. Os judeus sefarditas são o espanhol é, o termo é usado ainda hoje para marcar The Roots judaica peninsular (antes de serem expulsos em 1492). Sabe-se que havia judeus na Espanha desde o tempo dos fenícios, mas o mais importante em número e organizada chegou depois da destruição do Templo de Jerusalém em 70 dC. No Império Romano, sabe-se que eles eram numerosos e eram principalmente a agricultura. Eles viveram sem muitos problemas com os Romanos e os primeiros dias, quando eles foram visigodos arianos. No entanto, Ricaredo conversão ao catolicismo em 586, começou a perseguir os judeus. Sua situação foi também devido ao excesso de poder da Igreja no governo. As hierarquias da Igreja ver os judeus como o inimigo e vários decretos hÛvØ rigoroso (por exemplo, do Conselho, de 693 e 694) que limita as suas actividades comerciais e até mesmo o rei Egica condenadas à escravidão não aceitar a batismo. Embora não seja aplicado de forma rigorosa os decretos, houve grande descontentamento entre os judeus. Assim, eles também visto favoravelmente pela invasão dos muçulmanos, talvez, facilitar a entrada de judeus localizado no norte da África, em particular. Os judeus sob o islamismoA invasão árabe em 711 representou uma libertação para judeus e começou a atender os novos governantes. Houve uma forte imigração de judeus entre os oito nove séculos da África do Norte. Cidades como Granada, Tarragona e Lucena foram chamados de "cidades judaicas" por geógrafos árabes (sendo sempre uma minoria, entretanto). Na Idade Média, a população judaica de Espanha foi a maior da Europa La Reconquista (siglos VIII-XV) [editar] Ver artigo principal: Reconquista Don Pelayo. Box 722 James I de um descolamento conquistador.Hacia muçulmano é espancado por um grupo de cristãos refugiados nas florestas de Covadonga (Astúrias), na batalha de mesmo nome. Don Pelayo, provavelmente gótico nobre, é feito rei. O tribunal de primeira estabelecida em Cangas de Onis. Pelayo morreu em 737. Dois anos mais tarde (739), seu filho Alfonso I, aproveitando-se da luta entre árabes e berberes, dá um novo impulso para retomar o caminho da Rioja e Douro. Mas ele não tem chance de repovoamento, para que haja uma ampla e estratégica do deserto, terra de ninguém, no planalto norte. Etapas do processo de renovação: Que fixa a fronteira do reino asturiano no Arlanzón e os médios e inferiores do Douro. É alcançada no início de X. Castilla Leon e além da Cordilheira Central e ocupam a bacia do Tejo. Toledo foi reconquistada em 1085. Reconquista de Zaragoza em 1118. Castelhano-leonesa de Domínio Vale do Guadiana e os passes da Serra Morena. Batalha de Las Navas de Tolosa (1212). Ocupação do vale do Guadalquivir por Fernando III o Santo (1252) e Valência e nas Ilhas Baleares por James I de Aragão (1276). Continuará a ser um reduto muçulmano em Granada até 1492. Entre 718 e 1230 são os principais centros cristãos na península nos reinos de Astúrias, Navarra, Leão, Galiza, Portugal, Aragão e Castela. No século XIII, uma descoberta ocorre cristã, a expansão Catalão do Mediterrâneo e da união de Castela e Leon. Coroa de Castela e Leão O castelo de Manzanares el Real (Madrid). O castelo foi o modo mais comum de fortificação de fronteira terrestre em constante conflito que deu nome ao reino da terra (Castela dos castelos). No ano de 1037 matou Bermudo III, rei de Leão na batalha contra o seu irmão -- Fernando I. Não tendo descendência Bermudo III, o irmão pensa que é o sucessor e, portanto, unifica o Reino de Leão e Castela County. Em 1054 Ferdinand I luta contra seu irmão García Sánchez III de Nájera, rei de Navarra, na Batalha de Atapuerca, matando o rei de Navarra e também a anexação da região, incluindo os montes de Oca, perto da cidade de Burgos. Com a morte de Ferdinand I, que ocorreu em 1065, o condado de Castela tornou-se um reino, o filho mais velho herda Sancho II, Afonso VI de Leão herdado. Sancho II foi assassinado em 1072 e seu irmão adere ao trono de Castela, o primeiro monarca dos dois reinos. Na sua morte foi sucedido por sua filha Urraca. Esta casado, se casou, Alfonso I de Aragão, mas não conseguir a unificação dos reinos e por causa da grande classe confrontos entre os dois reinos, repudiou Urraca Alfonso I em 1114, ampliando os confrontos entre reinos. Enquanto o Papa Pascoal II havia anulado o casamento anterior continuaram juntos até então. Magpie também teve que enfrentar o seu filho, o rei da Galiza, o fruto de seu primeiro casamento, para fazer valer seus direitos nesse reino, e sua morte, sucedeu-lhe como Alfonso VII. Afonso VII conseguiu anexar territórios dos reinos de Navarra e Aragão (explorando a fraqueza destes reinos desde a separação com a morte de Alfonso I de Aragão). Renunciar ao seu direito de conquistar a costa do Mediterrâneo para a nova união de Aragão, eo condado de Barcelona (que é produzido pelo casamento de Petronila e Ramón Berenguer IV). Em seu testamento retorno à tradição real de dividir seu reino entre seus filhos. Mais uma vez quebrando a união entre Leão e Castela, com Ferdinand II rei de Leão e Sancho III, rei de Castela. Em 1230 produziu a união definitiva entre Leão e Castela (com alguns suportes traseiros pouca relevância) quando São Fernando Berengária recebe de sua mãe em 1217 o Reino de Castela, após a morte de seu pai, Afonso IX, em 1230, concorda com os herdeiros deste último, Sancha e Dulce, a transferência de Leon na Concórdia de Benavente. História Contemporânea de Espanha [editar] A entrega de Granada.Artículo Home: A História Contemporânea de Espanha Em 1469, casou secretamente com Isabel e Fernando, príncipe herdeiro de Aragão. Esse link deve produzir a união dos reinos de Castela e Aragão, em 1479, mas não é eficaz até ao reinado de seu neto, Carlos I. Antes disso, entre 1474, ano da morte de Henry IV, e 1479 a guerra civil irromper sobre a sucessão à coroa de Castela, entre os adeptos e simpatizantes de Isabella Juana la Beltraneja, irmã e filha legítima de Henry IV, respectivamente, King casado de Portugal, que venceu a favor da união tivesse ocorrido Juana de Castela e Portugal. Ver artigo principal: Guerra da Sucessão de Castela A reconquista terminou em 1492 com a conquista de Granada por Fernando e Isabel, que a anexação à Coroa de Castela. No mesmo ano, também vê a expulsão dos judeus e do descobrimento da América em nome da Coroa, por Christopher Columbus (ver Descobrimento da América). As Ilhas Canárias, cuja anexação havia começado durante o reinado de Henry III da mão de Norman Jean de Bethencourt, vai finalmente ser conquistado (Historia de Canarias), quando o exército castelhano, após longas e duras campanhas contra os índios assumir Gran Canaria (1478 -1483), La Palma (1492-1493) e, finalmente, Tenerife (1494-1496). Das "Espanhas" para a Espanha [editar] Mapa histórico e geográfico dos reinos de Espanha e Portugal, no Atlas historique de Henri Abraham Chatelain (1705-1739). España.Artículo National Library of Home: na Hispânia para a Espanha O exato momento histórico em que se refere à Espanha pela primeira vez não está claramente definida. Na Península se falava dos reinos de Leão, Navarra, Castela, Aragão e de Portugal como reinos hispânicos (de Espanha, em castelhano Espanha), embora nenhum deles assume a possibilidade de tomar para si o nome de Espanha. Mas quando por razões dinásticas ou de conquista um deles poderia estar sob seu domínio a maioria da Espanha cristã, denominou-se imperador de toda a Espanha, como foi o caso de Sancho el Mayor de Navarra, ou Alfonso VI e Alfonso VII de Leão e Castela. E Ramon Berenguer I, Conde de Barcelona era conhecido como Hispaniae Subjugator. Os Reis Católicos eram conhecidos como Reis de Espanha, o historiador do tempo Hernando del Pulgar discute como em 1479 é levantada no conselho real se para designar os Reis Católicos de Espanha como rei finalmente concordou em não usar um grau. Em 1493 o governo municipal de Barcelona Ferdinand referido como o "rei dos Spanyar, senyor nostre" [1], Maquiavel (O Príncipe, 1523) também se refere a ele como Rei de Espanha, Lope de Vega cita Carlos I Rei da Espanha. De Charles I, todos os reis se autodenominam Rei de Espanha, tornando esta legenda (em latim) nas moedas cunhadas durante seu reinado, embora normalmente usar todos os seus títulos, do rei de Castela, ao Senhor da Biscaia e Molina, ou, simplesmente, eu King. Amadeo I foi o primeiro a utilizar oficialmente o título de Rei de Espanha, tal como utilizado acima do título abreviado de Rei da Espanha. De Amadeo, e todos os aprovados o título de Rei da Espanha. Em qualquer caso, independentemente dos problemas que teve entre os reinos da península de Espanha (antigo) em outros países europeus tornou-se conhecido de todos os reinos cristãos da península, como a Espanha, no singular, desde tempos muito antigos. O termo espanhol se parece vir de Provence e é documentado pela primeira vez no final do século XI. No Concílio de Constança, os quatro reinos de Portugal, Aragão, Castela e Navarra, parecem formar uma única entidade ( "nação espanhola") [4], e partilha a mesma votação. Casa de Habsburgo [editar] O Imperador Charles V em TizianoCon Mühlberg por Charles I começa reinado da dinastia dos Habsburgo, ou Casa de Áustria, com que a Espanha vai saber a sua maior expansão territorial através da conquista de extensos territórios na América e outras colônias de ultramar. Além disso, o rei Charles V foi coroado imperador do Sacro Império Romano, que acrescentou extensos territórios europeus para a coroa, mais tarde, Philip II, aumenta seus territórios na América e circunda a coroa de Portugal com seus territórios ultramarinos, a partir de um período (1580 -- 1640) no qual o domínio de Sua Majestade Católica se tornou a maior potência econômica e militar do mundo. Após a Guerra da Sucessão perdeu preponderância militar na Europa, mas continuou a ser a maior potência econômica do mundo e manter o controle dos mares até o fim do século. Podemos dividir este período como os monarcas reinantes em: Charles I da Espanha e V, Sacro Imperador Romano (1516-1556) Reign of Philip II (1556-1598) Reign of Philip III (1598-1621) Philip IV (1621-1665) Paz de Vestfália (1648). Espanha reconhece a independência da Holanda. Reinado de Charles II (1665-1700) A Casa de Bourbon na Espanha e do Iluminismo [editar] Ver artigo principal: Iluminismo na Espanha Bourbon começou a reinar em Espanha em 1700, com a coroação de Felipe V. Logo depois, em 1702 começou a Guerra da Sucessão Espanhola em que Aragão, mas não os das províncias Basco e Navarra, como parte de Castela, se manteve fiel. Também realizou amplas reformas administrativas para trazer seu reino de novo para um país centralizado de sua origem. Período é conhecido como a Espanha Iluminismo, que abrange os reinados dos Bourbons de Philip V em 1700 para Charles IV, o seu reinado terminou abruptamente em 1808, retomando o movimento da catedral, que começou na França e é o prelúdio da Revolução Francesa. Reign of Philip V (1700-1746), com um breve reinado de Luís I de Espanha em 1724. Tratado de Utrecht (1713) Reinado de Fernando VI (1746-1759) Carlos III (1759-1788) Charles IV (1788-1808).

segunda-feira, 8 de março de 2010

O Estado Nacional



A formação do Estado Nacional Português


A ocupação mourisca durou do século VIII a meados do século XII, das quais uma das suas maiores contribuições foi a introdução do azulejo, um pequeno quadrado brilhante, de tom azulado, que poderá conter, ou não motivos, e que é normalmente utilizado na decoração de interiores ou exteriores. A partir das Astúrias a luta contra os Mouros continuou e com a ajuda de cavaleiros cristãos do Norte e Centro da Europa - os Cruzados - formaram-se na Península Ibérica reinos cristãos:Leão, Castela, Navarra e Aragão. A designação Dinastia de Borgonha aplica-se às casas reais de Portugal, Galiza, Leão e Castela, e que governaram estes países, respectivamente, entre 1096 e 1383, 1126 e 1230 e 1126 e 1368, ainda que não tenham uma origem comum. Com efeito, a Dinastia da Borgonha reinante em Portugal deriva da casa ducal da Borgonha, por via do conde D. Henrique, e a dinastia da Borgonha reinante em Leão e em Castela derivada da casa condal da Borgonha, por via do conde D. Raimundo, pai do imperador Afonso VII de Leão e Castela.
O rei de Castela queria alargar os seus domínios e pediu ajuda a cavaleiros franceses. De entre eles destacaram-se D.Raimundo e D.Henrique de Borgonha na luta contra os Mouros. Como recompensa pelos serviços prestados D. Henrique casou com D.Teresa, filha do rei de Leão e recebeu o Condado Portucalense para defender e administrar. Do casamento entre D. Henrique e D. Teresa nasceu D. Afonso Henriques. O maior desejo do Conde D.Henrique era transformar o Condado num reino independente, mas morreu sem o conseguir. D Afonso Henriques lutou contra a mãe, D.Teresa, pela possse do Condado e venceu-a na batalha de S. Mamede. Começou então, em 1128, a governar.
Para defender o território lutou contra os Mouros na batalha de Ourique e a partir daí considerou-se rei de Portugal. Como queria a independência do Condado Portucalense, D. Afonso Henriques lutou contra o seu primo D.Afonso VII, rei de Leão e Castela e venceu-o na batalha de Valdevez, em 1140. A pedido de D. Afonso VII foi assinada a paz. Em 1143 realizou-se a Conferência de Zamora. Aí foi declarada a independência do Condado Portucalense que passou a chamar-se Reino de Portugal e a D. Afonso Henriques foi-lhe dado o título de rei. Para alargar o território o rei lutou contra os Mouros e conquistou algumas cidades entre as quais Santarém e Lisboa. Os sucessores de D.Afonso Henriques continuaram as lutas e finalmente em 1249, D. Afonso III, conquistou o Algarve.
A história de Portugal como nação, remonta ao ano 1140 d.C., altura em que, após nove anos de revolta contra o Rei de Leão e Castela, Dom Afonso Henriques se auto-proclama rei de Portugal. O seu filho, Dom Afonso I e os seus sucessores, continuaram a expandir o território para sul, conquistando-o aos mouros. Lisboa é-lhes tomada em 1147 e as fronteiras que hoje existem forma demarcadas por D. Afonso III em 1249. Dinastia de Borgonha em Portugal
A Dinastia de Borgonha, também chamada Afonsina (pelo elevado número - quatro - de soberanos com o nome de Afonso) foi a primeira dinastia do Reino de Portugal. Começou em 1096, ainda como mero condado (autonomizado em reino em 1139-1143) e terminou em 1383. D. Afonso Henriques tornou-se Príncipe de Portugal depois de vencer os nobres galegos, os Peres de Trava, aliados de sua mãe, D. Teresa, na batalha de São Mamede em 1128. Foi apenas em 1179 que o Papa Alexandre III reconheceu Portugal como um Estado independente, o que na época era fundamental para a aceitação do reino no mundo cristão. D. Sancho I sucedeu a D. Afonso I, seu pai. À semelhança do anterior continuou o processo de Reconquista da Península Ibérica sob domínio Mouro. A D. Sancho I sucedeu D. Afonso II, seu filho. Em 1233 o seu filho D. Sancho II sucedeu-lhe. O reinado deste não durou muito tempo e em 1248 seu irmão subiu ao trono, D. Afonso III. Foi ele que terminou com a presença muçulmana em Portugal, re-adaptando o título de Rei de Portugal e do Algarve. Com as fronteiras do território definidas através do Tratado de Alcanizes (1297), D. Dinis, filho de Afonso III e herdeiro da coroa, começou um processo de exploração da terra do reino. Em 1325 sucedeu-lhe D. Afonso IV, cujo filho, D. Pedro I, protagonizou um dos episódios mais conhecidos da História de Portugal, que Luís de Camões incluiu n’Os Lusíadas, o amor de Pedro e Inês de Castro. Com a morte de D. Pedro I, o filho primogénito, D. Fernando subiu ao trono em 1367. Em 1383 sua filha, D. Beatriz, casou-se com João I de Castela, o que complicou a continuidade da dinastia. Em 1383, com a morte de D. Fernando, o reino entra em anarquia total, com a ameaça de anexação pelo reino de Castela. Após a eleição de D. João I como rei nas Cortes de Coimbra de 1385, considera-se iniciada uma nova dinastia, pela quebra na sucessão legítima, ainda que o novo soberano descendesse directamente do rei D. Pedro I.
Com a morte de D.Fernando de Portugal, se coloca em prática o tratado de Salvaterras de Magos, que delegava a regência do trono a sua esposa D. Leonor Telles, a qual deveria casar sua filha, D.Beatriz, com o herdeiro de Castela, unindo assim os dois reinos a partir do nascimento de um filho homem. Assim sendo, inicia-se a crise de sucessão que resultou em profundas mudanças no reino. O povo, insatisfeito, condenava o romance proibido de D.Leonor com o Conde de Andeiro;esse fato fomentou uma série de contestações e tumultos, e a insatisfação se estendeu inclusive a certa parte da nobreza e de toda a chamada burguesia mercantil, que não aprovavam a união dos reinos. Essa insatisfação foi também partilhada pelo chefe da Casa de Avis. Em Dezembro de 1383, com o assassinato do Conde de Andeiro, o Mestre de Avis se dá o golpe que proclamaria este Regedor e Defensor de Portugal, encerrando assim a regência de D.Leonor Telles. O período chamado de interregno é o período em que não há rei ou autoridade governativa no estado, foi o período de incursões de D.João de Castela, o legítimo Rei contra Portugal, e da resistência liderada pelo Mestre de Avis, que a partir de uma série de vitórias, foi fortificando o seu compromisso com o povo português, e ganhando apoio cada vez maior de parte da fidalguia que antes pretendia ao trono o filho de D.Pedro com Inês de Castro, e da burguesia formada por comerciantes, e profissionais liberais que almejavam maior participação política nas administrações locais. O Mestre da Avis, com apoio também dos populares, agora só precisaria de uma eleição nas cortes de Coimbra para assumir o trono português. A alta nobreza apoiava um sucessor Castelano, pois temia a perda de seus privilégios com a quebra da dinastia e do tratado de Salvaterras e ainda apontava a possível eleição do filho de D.Pedro com Inês de Castro, o infante D.Diniz. A chamada baixa nobreza, abraçada à idéia de possível ascensão nobilitaria e aquisição de terras, defendia seus interesses apoiando o Mestre de Avis, em uma manobra estratégica, pois este já tinha o apoio das camadas populares e da burguesia mercantil que estava muito interessada em alcançar benefícios em forma de cargos políticos, ou leis que pudessem favorecer os seus negócios.Entrava em choque uma política de fixação, contra uma política de transportes. João das Regras, jurista integrante da baixa nobreza, foi decisivo em seu discurso na corte, ilegitimando os outros possíveis herdeiros do trono, e após trinta dias de debates, o parlamento pressionado pelo povo e pelo herói de guerra, o condestável Nuno Álvares, elege por unanimidade o Mestre de Avis, iniciando assim uma nova dinastia. Após sua subida ao trono, D.João I, ao lado do condestável Nuno Álvares ainda enfrentariam em uma ultima batalha o Rei de Castela, e a vitória na chamada Batalha de Aljubarrota, ficou marcada como uma das mais importantes na consolidação do que viria a ser um estado português. A revolução de Avis não pode ser classificada como estritamente popular ou burguesa, e sim como uma mescla de interesses de ambas comunidades com o apoio de uma baixa nobreza sedenta por privilégios, terras e títulos. A revolução pode ter fundamentado as bases de um sentimento patriótico, mas com a presença de três classes distintas, buscando seus interesses, e procurando legitima-los nas cortes. A burguesia foi quem mais se beneficiou com a revolução, pois agora participava dos conselhos municipais fazia parte do estado e procurava se equiparar aos nobres, política e juridicamente.A nobreza agora ameaçada tentava conter os avanços da burguesia no campo, fato que dirigiu os esforços da burguesia para seus avanços comerciais, que chegaria às navegações continentais em busca de mercados e produtos. A revolução tem como resultado a centralização do poder, pois sob o governo de D.João, o estado dominou o clero, fomentou ao povo idéias nacionalistas baseado em feitos bélicos e apoiou a burguesia mercantil, que chegaria ao seu auge com as empresas ultramarinas.