segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A Guerra Russo -Japonesa




Prof. josé Cícero Gomes

Uma das grandes guerras do século XX , que deveria ter conseqüências importantes sobre a evolução da ordem mundial, a guerra russo- japonesa de 1904-1905 . Infelizmente, este é um tema muito pouco discutido e trabalhado na historiografia ocidental. Muitos observadores militares e jornalistas ocidentais testemunharam a Guerra Russo -Japonesa e viram os efeitos da artilharia, dda guerra de trincheiras, das minas terrestres e metralhadoras. Foi uma guerra que antecipa as grandes batalhas da Primeira Guerra Mundial, mas nem participantes nem os observadores aprenderam alguma coisa com esta lição. Nenhum dos observadores ocidentais previram seus próprios conflitos ao testemunharem incompetência russos e fanatismo japonês, não poderia imaginar que aquilo era apena uma previa do grande conflito mundial que iria estourar uma década mais tarde, onde os horrores observados seriam repetidos da mesmo forma em escala mundial. Alguns historiadores contemporâneos acreditam que 'Guerra Russo -Japonesa' teve um impacto significativo na sociedade russa revelando a fragilidade e a incompetência do Estado Russo. A guerra de 1904-1905 foi travada pelo controle do Extremo Oriente , especificamente na Coréia e Manchúria , territórios, que não nunca pertenceu a qualquer um dos dois Estados em conflito. Foi uma guerra travada em nome do declínio da China. Czar Nicolau II não queria entrar em guerra com o Japão, mas havia nobres e burgueses russos de grande influência e poder político que o convenceram a ocupar a Coréia e Manchúria, estes o levou a absionar as regiões citas, tinham interesses comerciais nas áreas ambicionadas tanto por russos quanto por japoneses. Finalmente, o czar foi convencido de que o Japão não se atrevem a enfrentar o Império Russo, e mesmo que a guerra vinhece a estourar, seria preve, e a vitória certa para a ssia, e esta guerra poderia guarrantir a unida da nação russa ao redor do seu Czar e o descontentamento dos setoere medios e da classe trabalhadora do campo e da cidade iria desaparecimento. Mas os resultado do conflito russo-nipônico iria provar que os russos comenteram um grande erro ao subestimar os japoneses, que entraram no século XX, como uma potência militar e com grandes ambições no que se referia a extensão territorial. Durante as negociações que precederam a eclosão da guerra, os russos ainda enrolandos, recusando-se a levar a sério os japoneses. Finalmente, os japoneses decidiram fazer um ataque fuminante, e em 08 e 09 de fevereiro de 1904, os japoneses lançaram um ataque simultâneo aos russas em Port Arthur e Chemulpo. A Rússia perdeu todas as batalhas travadas cotra os japoneses. Finalmente, Theodore Roosevelt, presidente dos Estados Unidos da américa enterviu e negociou a paz nos meses de agosto e setembro de 1905, e presidiu a conferência de paz em Portsmouth , New Hampshire. Desde janeiro de 1905. Roosevelt defende que a Rússia deve pagar a divida de gurra ao Japão, mas como também tentaram ganhar com sua vitória sobre Rússia, o Japão merece atrair todos os poderes contra ele, e não importa o quão determinado, não será feito alianças com eles. Diante desta conjutura desfavorável o Czar recusou-se a pagar tal indenização para ao Japão. Assim se deu a vitória Japonesa, porém, ganham mas não levam. Tinharam de se contentar com metade de locação da Península Liaodong e da ilha de Sakhalin . Além disso, a Rússia reconheceu a Coréia como parte da esfera de influência do Japão e aceitou a evacuar da Manchúria . O
O
Estado Japonês protestou contra os termos do acordo de paz , acusando os americanos de roubarem a sua recompensa merecida. Através dconcessões na conferência em Portsmouth na Rússia, dai surge o ponto de desconfiança e rivalidade entre japoneses e americanos, que culminaria no O ataque a Pearl Harbor por parte do Japão em 7 de dezembro de 1941.
Esta guerra terminou russo-
nipônica, portanto, como a primeira grande vitória militar moderna de um país asiático contra uma nação europeia. A Rússia sofreu uma surpreendente derrota, não esperada pelo Ocidente , reforçando a imagem do império czarista como uma monarquia imperial em declínio. O Japão ganhou muito com esta vitória, no cenário geopolítico e ele tornau-se um nação com um grande prestígio tanto na Ásia quanto no Ocidente, onde passa a ser visto e considerado como uma nação moderna .

sexta-feira, 8 de novembro de 2013


A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA


      Os primeiros trinta anos do domínio português no Brasil ( 1500-1530) é chamado de período pré–colonial,pois o governo português não traçou um plano de ocupação, limitou-se apenas a defendê-la contra invasões, principalmente francesas. O interesse pelo pau-brasil. A extração do pau-brasil foi predatória , utilizando-se mão de obra indígena, com retribuição de presentes, (escambo).
      Em 1530, preocupado em perder as terras para os franceses e o fracasso com o comércio oriental, a Coroa portuguesa decidiu pela ocupação das terras brasileiras. A organização na forma de Capitanias Hereditárias: o território foi dividido em lotes e concedidos a pessoas interessadas e com recursos próprios. Dois documentos regiam o sistema: as Cartas de Doação e os Forais. A Carta de Doação é o documento hábil de posse e os poderes a ele concedido. O Foral determinava os direitos e deveres dos donatários. O efeitos foram satisfatórios e apenas duas prosperaram (Pernambuco e São Vicente ).
      O Governo Geral (1549-1553) – Tomé de Sousa, a vinda dos jesuítas e criação do primeiro bispado.
      A consolidação do governo geral (1553-1558) Duarte da Costa A Base Econômica da Colonização. O açúcar. Os portugueses não encontraram de início metais preciosos e optaram pela colonização a base agrícola devido suas experiências nas ilhas do Atlântico (Açores e Cabo Verde). O açúcar é de origem indiana, foi introduzido na Europa e chegou a ser produzido na Sicília São Vicente foi a primeira capitania onde se fez cultivo da cana, mas o Nordeste foi a região que mais se destacou na empresa do açúcar. Os fatores que determinaram o êxito da empresa são: o interesse do mercado externo; a experiência dos Portugueses; a qualidade dos solos e as condições climáticas; a participação holandesa, através do financiamento, refino e distribuição na Europa
      A forma de ocupação da terra
      A grande propriedade (sesmarias- tinha em média entre 6 e 24 km). O engenho como unidade produtora. Produzia além o açúcar tudo mais do que necessitava, havia dois tipos de engenho: os engenhos reais, movidos à água e os trapiches, utilizavam tração animal. O engenho era composto : casa-grande, senzala, casa do engenho e capela. Um engenho de porte médio contava com cinquenta escravos, os grandes com centenas . As terras do engenho eram formadas pôr canaviais, pastagens e áreas dedicadas ao cultivo de alimentos. A especialização da economia: a monocultura, cujo caráter era extensivo, incorporação de novas terras e não pela melhoria técnica. Ao mesmo tempo desenvolvia-se a pecuária, que se tornou uma atividade independente do engenho, interiorizando o processo colonização. O povoamento e colonização do Brasil começou com a ocupação do litoral mediante á expansão da cultura açucareira.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

7 de setembro – Deveria ser o mais importante feriado para o povo brasileiro.



Professor José Cícero Gomes




7 de setembro, Dia simbólico da Independência do Brasil. Muita gente não tem ideia do que esta data deveria significa ao povo brasileiro porque eu invejo o estadunidense quando fala com a voz empostada de orgulho e emoções do seu 4 de julho, e do francês ufanisco falando do 14 de Julho (14 Juillet, La fête nationale française jour du Bastille). Faltam estes ingredientes na vida do brasileiro, nosso povo só se veste de verde e amarelo de quatro em quatro anos na copa do mundo de futebol, vivemo numa nação que não se orgulha do que é porque não conhece sua história oficial quanto mais a sua história real.
A independência do Brasil, tudo começou em 1808. com a fuga da corte portuguesa para o Brasil. Todavia,a independência oficial se dar em 7 de setembro de 1822, quando o Príncipe Regente Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, impelido pela realidade desfavorável que estava inserido rompeu definitivamente com os laços políticos de união com a coroa portuguesa, finalizando um longo processo de emancipação política da jovem nação brasileira que iniciou com achegada de sua família em 7 de março de 1808. O sete é um número cabalístico na vida da nação brasileira. Podemos dizer que a certidão de batismo da nação brasileira é a carta-régia de 28 de janeiro de 1808, onde decretava a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas.

Simbolicamente o grito do Ipiranga é o marco de nossa independencia, oficializou o rompimento com Portugal; rompimento que, na verdade, se iniciara em 1808, com a transformação do Brasil em sede do Estado português. Portanto, a independência atendeu aos interesses conservadores das elites agrárias, não se alterando, em nada, a velha ordem econômica e político-social do Brasil colonial, gerada ao longo da colonização: o latifúndio continuou predominante, a escravidão foi man­tida e os laços da dependência econômica com a Inglaterra da era joanina.