quarta-feira, 10 de março de 2010

Primeiro Império Babilônico



Por volta de 2000 a.C., amoritas do deserto invadem as cidades-estados sumerianas e acadianas e fundam a cidade da Babilônia. Sob o reinado de Hamurabi (? -1750 a.C.), entre 1792 a.C. e 1750 a.C., a Mesopotâmia é mais uma vez unificada e inicia-se o I Império Babilônico, que vai da Suméria até o Golfo Pérsico. Em 1513 a.C., os hititas destroem a capital e põem fim ao Império. De 614 a.C. a 539 a.C., sob a liderança do rei Nabucodonosor II (630 a.C.-561 a.C.), floresce o II Império Babilônico. No final desse período, a Babilônia é incorporada ao Império Persa pelo rei Ciro II (590/580 a.C.-529 a.C.).
Os babilônios organizam um Estado centralizado e despótico. Seguem o Código de Hamurabi, o mais antigo código penal da história. O progresso econômico leva ao embelezamento das cidades, com a construção de palácios, templos, da Torre de Babel e dos Jardins Suspensos da Babilônia - considerados uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Transcrevem obras literárias mesopotâmicas para o acadiano e instituem impostos em benefício de construções públicas. Criam a astrologia e a astronomia e aperfeiçoam a matemática com a invenção do círculo de 360 graus e a hora de 60 minutos. São politeístas e divinizam o rei.
Realizam obras de drenagem e constroem espécies de ilhas artificiais (chinampas) para ampliar as áreas de cultivo (milho, feijão, tomate, pimenta e batata-doce). Mantêm intenso comércio, utilizando sementes de cacau como moeda. No artesanato destacam-se tecidos, cerâmica, objetos de ouro, prata e cobre. Entre os vários deuses cultuados estão o da guerra, do Sol, da chuva e a Serpente Emplumada. Usam a escrita pictórica e a hieroglífica. Adotam e modificam o calendário maia e criam a matemática.

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