quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nacionalismo e o Anti-Semitismo Europeu




Na primeira metade do século XIX, o nacionalismo esteve ligado a movimentos por liberdade. Isto levou a populações de regiões oprimidas a buscarem sua independência de governos estrangeiros, e alimentou um sentimento de comunidade entre os povos que compartilhavam tradições semelhantes.
Na segunda metade do século, porém, os sentimentos nacionalistas começaram a se tornar forças malignas. Nacionalistas extremos acreditavam que o prestígio de sua nação era mais importante que direitos democráticos ou a liberdade individual. Alguns pensadores do movimento começaram a ver a democracia e a preocupação com os direitos individuais como sinais de fraqueza.
Os nacionalistas extremos glorificavam a guerra e o poder militar. Eles declararam que a guerra traria heroísmo e grandeza para seus países. Muitos destes extremistas falavam em governar sobre todas as terras e povos que “por direito” pertenciam à sua nação.
Uma das maiores ameaças do nacionalismo extremo foi a prática e aceitação do racismo – a crença em que um grupo social ou racial é superior aos outros. O racismo havia existido por milhares de anos, mas tornou-se especialmente forte durante o século XIX. Alguns trabalhadores que sofriam dificuldades financeiras sentiam-se ameaçados pelas mudanças econômicas da época e culpavam outros grupos étnicos por seus problemas. Os nacionalistas extremos temiam que minorias em seus países quebrassem a união nacional.
No fim do século XIX, o racismo tornou-se predominante na Europa. Os argumentos racistas eram muitas vezes utilizados para justificar tratamentos cruéis e injustos às minorias locais. Os governos freqüentemente usavam as crenças racistas para justificar seu direito de controlar outras pessoas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário